A Esclerose Múltipla é uma doença neurológica, crônica e autoimune, ou seja, as células de defesa do organismo afetam o próprio sistema nervoso central, causando lesões cerebrais e medulares. Sua causa ainda é desconhecida, mas ela afeta principalmente mulheres jovens, entre 20 e 40 anos.
Embora não tenha cura, os tratamentos medicamentosos para amenizar os sintomas e evitar surtos estão cada dia mais avançados e apresentando bons resultados. Eles envolvem, além dos tratamentos com medicamentos, sessões de fisioterapia motora e uroginecológica e, em alguns casos, fonoaudiologia e terapia ocupacional.
Nestes casos, o Pilates tem se mostrado muito eficaz para as pessoas que possuem esta patologia. Durante as sessões são trabalhados de forma dinâmica o equilíbrio, força e resistência muscular, coordenação motora, além da respiração e relaxamento. Claro que sempre avaliando a condição do paciente em cada aula. Como a fadiga é um sintoma que muitas vezes está presente, é necessário dosar o ritmo e o tipo do exercício aplicado.
Um estudo recente realizado na Escócia, publicado em 2018 na revista ?Research Matters?, editada pela Sociedade de Esclerose Múltipla de Londres, avaliou a postura, intensidade das dores e da fadiga em 15 portadores de Esclerose Múltipla, que utilizam cadeira de rodas. Eles foram submetidos a participar de aulas de pilates por 12 semanas. Outras 8 pessoas com os mesmos sintomas também foram acompanhadas durante esse o período, sem participar das aulas. Ao final do tratamento, foi possível observar uma melhora nas dores no ombro e no pescoço dos pacientes que realizaram as aulas de pilates.
Comentários