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Conheça um pouco mais da história do seu artista preferido!

Emílio Vitalino Santiago

Emílio Vitalino Santiago nasceu no Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 1946 e faleceu no Rio de Janeiro, 20 de
março de 2013. Em um congresso de otorrinos e cirurgiões de cabeça e pescoço, fonoaudiólogos
comentaram que as análises técnicas da voz de Emílio Santiago mostravam que o cantor tinha a voz mais
perfeita do Brasil.

Frequentou a Faculdade Nacional de Direito, na década de 1970, inicialmente para se tornar um advogado.
Ao decorrer do curso, Emílio desejou ser diplomata, pois o incomodava o fato de não existirem negros nos
quadros do Itamaraty. Emílio já cantava nos bares da faculdade, em roda de amigos, apenas por diversão.
No início, não queria se tornar um cantor profissional e tampouco pensava nisso. Quando as inscrições do
festival de música da Faculdade foram abertas, os amigos de Emílio o inscreveram sem que ele soubesse.
Emílio participou e venceu o concurso, chamando a atenção dos jurados, entre eles, Beth Carvalho. A partir
daí, sua presença em festivais estudantis era frequente, ganhando todos os concursos dos quais
participava. A música já falava mais alto na vida de Emílio, porém, concluiu o curso de Direito por
insistência de seus pais. Nesta mesma década, participou de um conceituado programa de auditório,
chegando as finais no programa de Flávio Cavalcanti, na extinta TV Tupi. Trabalhou como crooner da
orquestra de Ed Lincoln, além de muitas apresentações em boates e casas noturnas. Em 1973, lançou o
primeiro compacto pela  Polydor  que o levou a uma maior participação em rádios e programas de televisão.
Seu primeiro LP foi lançado pela CID em 1975, com canções esquecidas de compositores consagrados
como Ivan Lins, Gilberto Gil, João Donato, Jorge Ben, Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, Durval
Ferreira, João Nogueira, Paulo César Pinheiro, Marcos Valle, Paulo Sérgio Valle, dentre outros. Transferiu-se
no ano seguinte para a Philips–Polygram, permanecendo neste selo até 1984, pelo qual lançou dez álbuns,
todos com pouca repercussão. Além de ganhar o concurso Rede Globo MPB Shell em 1982, com a
canção Pelo Amor de Deus, foi escolhido três anos depois como melhor intérprete no Festival dos Festivais,
também da Rede Globo, com a canção Elis Elis.
Uma grande fase de sucesso do cantor iniciou-se em 1988, com o lançamento do LP Aquarela
Brasileira, pela Som Livre, um projeto especial dedicado exclusivamente ao repertório de música brasileira.
Inicialmente, planejava-se lançar apenas um LP, mas devido à grande repercussão e ao sucesso, foram
lançados sete trabalhos da série Aquarela Brasileira. O projeto ultrapassou a marca de quatro milhões de
cópias vendidas. Nesta época, gravou músicas que se tornaram sucessos como Saigon, em Aquarela
Brasileira 2 (1989), e Verdade Chinesa, em Aquarela Brasileira 3 (1990).

 Assinou com a Sony Music em 2000. O disco que marca a estreia na nova gravadora é Bossa Nova, que
trouxe muitos clássicos do gênero e também rendeu um DVD. Prosseguiu com Um sorriso nos lábios (2001),
um tributo a Gonzaguinha, e outro ao compositor  acriano  João Donato em 2003.
No álbum O Melhor das Aquarelas Ao Vivo, Emílio reviu o repertório de música brasileira que gravou nas
sete edições da série Aquarela Brasileira. Trata-se do primeiro disco ao vivo do cantor e o segundo DVD de
sua carreira, gravado ao vivo no Canecão, tradicional casa de shows do Rio de Janeiro, após Bossa Nova.

Em 2009, lançou o CD Só Danço Samba, o primeiro produzido de maneira independente, pelo seu
selo Santiago Music. Em 31 de março de 2011, gravou o CD/DVD Só Danço Samba Ao Vivo, em São Paulo,
que ganhou um Grammy Latino como melhor álbum de Samba–Pagode.

No dia 7 de março de 2013, Emílio deu entrada no Hospital Samaritano, em Botafogo, onde ficou internado
na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) após sofrer um acidente vascular cerebral.  De acordo com a direção
do hospital, o cantor morreu às 6h30 da manhã do dia 20 de março de 2013, aos 66 anos. Ele teve
complicações no quadro clínico de AVC isquêmico, na falta de circulação sanguínea no cérebro. O legado de
Emílio Santiago são interpretações, através das músicas que o eternizaram por meio de seu estilo único e
inconfundível.

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