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Conheça um pouco mais da história do seu artista preferido!

Antônio Cardoso

Antônio Cardoso, é de origem pobre, nasceu no sertão da Bahia, na cidade de Miguel Calmon. Seu pai era músico de uma pequena filarmônica. Era ele quem o levava todas as noites para o ensaio e ali mesmo ele passou a ter contato com a música.

Havia uma preocupação muito grande por parte de seu pai quando ele ganhou do seu padrinho de crisma um cavaquinho. Ele achava que aquele instrumento não combinava com sua proposta de educação, mas foi aquele cavaquinho que o levou a trilhar os caminhos da música. Sua mãe, o introduziu em uma jornada de fé, pois fazia parte do movimento APOSTOLADO DA ORAÇÃO. Uma combinação que ele celebra nestes 40 anos na canção religiosa em 2019.   

Em 1975 embalado pelo sonho de São Paulo chegou à capital dos paulistas no dia 31 de agosto. Chegou muito assustado, mas encorajado pela vontade de vencer. Em 1978 conheceu um famoso pregador. Era uma tarde de domingo, ele foi pregar na paróquia Menino Jesus de Tucuruvi e naquele instante as pessoas ali presentes sugeriram que ele convidasse o Antônio Cardodo para cantar na sua pregação. Foi o suficiente para em seguida surgir um convite missionário; “Vem comigo! Eu prego, você canta e a gente vai pelo Brasil afora levando a palavra de Deus, animando o povo na fé”. Neimar de Barros exercia um fascínio nas pessoas e impressionava a todos por onde passava.  Oito meses foram suficientes para conhecer um pouco mais a igreja e para que ele pudesse também voar com as próprias asas.

Foi atrás da oportunidade de gravar seu primeiro disco com as Irmãs Paulinas. Com a retaguarda das irmãs e com os próprios instrumentos, nada foi fácil. Era uma época de censura e em plena ditadura militar o sonho de cantor se conflitou com o conteúdo das suas canções. Ele imaginava que o poeta é acima de tudo um repórter do seu tempo e de sua época. Era impossível não cantar sobre os problemas sociais do Brasil. Era o que estava na sua história, um jovem migrante nordestino que sentiu na pele tais desafios e o abandono dos governos.  Seria natural cantar as coisas que retratavam minha vida. Era interessante porque o grande sonho de cantor se confrontou com a temperatura política da época. Qual emissora de rádio poderia executar canções de protesto com tanta censura?

Antônio Cardoso, o cantor religioso e os seus sonhos: em função dos conteúdos de suas canções e do seu jeito de apresentá-las, a canção (surpreendentemente) ficou a seu favor. E a canção o acompanha ao longo de 40 anos de viagens missionárias por mais de 2500 cidades brasileiras.

 Ao longo destes anos, e de uma intensa vida missionária, ele diz que é impossível esquecer daqueles que o acolheram em seus corações: Pe. Zezinho e as Irmãs Paulinas Gravou 2 compactos, 3 LP s, 8 CD s e participei de vários discos celebrativos. Em muitos momentos, o Pe. Zezinho lhe ensinou atravessar grandes tempestades com o seu jeito de cantar e de compor. 

Neste instante da sua vida, todas as respostas para o cantor de mais de 40 anos atrás, estão dentro do seu lar. Se para muitos cantar é apenas um gesto de representação artística, para ele ser cantor religioso é testemunhar a vida, e, no seu caso, A VIDA EM FAMÍLIA. Para ele a família sempre foi e sempre será a maior das retaguardas na vivência de uma VOCAÇÃO.

De 1991 para cá toda a sua obra é para motivar casais e filhos para que eles possam levar ao mundo o que eles vivem de melhor em seus lares. Antônio Cardosos entende que a grande revolução começa na FAMÍLIA; escola de tolerância e de perdão. É neste ambiente que sua história musical fundamenta a importância do AFETO e da MÍSTICA CRISTÃ na construção de uma IGREJA DOMÉSTICA.

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