O HPV pode ser sintomático clínico e subclínico. Quando sintomático clínico, o principal sinal
da doença é o aparecimento de verrugas genitais na vagina, pênis e ânus. É possível também o
aparecimento de prurido, queimação, dor e sangramento.
A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e,
consequentemente, provocar o aparecimento de lesões. A maioria das infecções em mulheres
(sobretudo em adolescentes) tem resolução espontânea, pelo próprio organismo, em um
período aproximado de até 24 meses.
As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem entre, aproximadamente, 2 a 8
meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. As
manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa.
Prevenção
Vacina contra o HPV: é a medida mais eficaz para prevenção contra a infeção. A vacina é
distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para: Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11
a 14 anos; Pessoas que vivem HIV; Pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos; Mas,
ressalta-se que a vacina não é um tratamento, não sendo eficaz contra infecções ou lesões por
HPV já existentes.
Sífilis
Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização
da ferida inicial. Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas
das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias. Pode ocorrer febre, mal-estar,
dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A sífilis
pode ser transmitida por relação sexual desprotegida com uma pessoa infectada ou para a
criança durante a gestação ou parto.
A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto, como também pode
ser transmitida para o bebê durante a gestação. O acompanhamento das gestantes e parcerias
sexuais durante o pré-natal previne a sífilis congênita e é fundamental.
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