Nos perguntemos: só nos lembramos de Deus quando a preocupação chega? É uma boa
pergunta, pois, perceberemos que é mais comum do que imaginamos, tal situação. É na hora
do aperto e do sufoco que recorremos a Ele e até fazemos excêntricas promessas. Não é
assim? Muitas vezes, agimos como pessoas sequestradas, que oram fervorosamente para se
libertarem do cativeiro, sendo que, em situações normais, sequer lembramos do poder de
Deus e da Sua Providência Paterna. É natural desejarmos nos libertar das amarras da
preocupação, da aflição, e dos males em geral. Mas, é justo, necessário e gratificante, que nos
lembremos de Deus também nas horas boas, alegres e divertidas. Se nos lembramos das
pessoas que amamos, a todo o momento, dos nossos amigos, frequentemente, e, de vez em
quando, até daqueles que julgamos nossos inimigos, o que dizer do nosso Criador e Deus, a
Fonte da Vida, que nos permite renascer a cada dia, para que as lembranças anteriores fossem
possíveis? Então, sabedores que somos da Bondade Divina, que nos socorre e abençoa não só
na horas de aflição e amargura, mas em todas as horas, sejamos-Lhe gratos, todos os dias e o
dia todo, pelo dom da vida, o nosso maior bem. É o mínimo que podemos fazer.
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