Arbusto pequeno originário da América do Norte, o cranberry era usado por tribos indígenas
como alimento, em cerimônias e como medicamento. A planta dá origem a um fruto vermelho
bastante ácido atualmente usado para consumo direto ou na culinária. No Brasil, o mais
comum é o consumo do suco.
O principal destaque do cranberry é a crescente evidência de sua eficácia na prevenção de
infecções do trato urinário, como a cistite. A fruta também é utilizada por pacientes com
bexiga neurogênica, doença do sistema nervoso ou de nervos envolvidos no controle da
micção, assim como por pessoas que sofrem de incontinência urinária com o objetivo de
desodorizar a urina.
Algumas pessoas usam cranberry para aumentar o fluxo de urina, matar germes, acelerar a
cicatrização da pele e ajudar a controlar a febre. A ingestão da fruta ainda é comum entre
portadores do diabetes tipo 2, da síndrome da fadiga crônica, do escorbuto, da pleurisia, de
câncer e de doenças cardiovasculares pelo alto teor de antioxidantes nela presentes.
Estudos mostram ainda que a presença de proantocianidinas é capaz de impedir a fixação da
bactéria Helicobacter pylori na mucosa estomacal, evitando, assim, gastrites e úlceras. Há
evidências também de que o cranberry seja capaz de barrar a colonização de bactérias
periodontopatogênicas, causadoras da placa bacteriana.
Onde encontrar o cranberry
No Brasil é mais difícil encontrar a fruta in natura , porém nas versões congeladas e secas é um
pouco mais fácil O suco de cranberry também pode ser usado e podem ser encontrados em
supermercados, lojas de produtos naturais e feiras orgânicas. A versão em cápsula (extrato) é
frequentemente recomendada por nutricionistas e ginecologistas por serem mais fácil de
administrar em altas doses.
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