DestaqueManhã do Ouvinte
SAÚDE EM FOCO
Quem precisa de terapia ocupacional (Portal do Dr. Dráuzio Varella)
A terapia ocupacional atende desde recém-nascidos até idosos. “Qualquer pessoa que
apresente alterações em seu desempenho ocupacional e/ou tenha dificuldades para realizar
atividades cotidianas pode ser indicada para fazer terapia ocupacional”, explica Tatiana
Pedroso, terapeuta ocupacional da Rede Lucy Montoro.
Para Edna Mendonça, terapeuta ocupacional e doutoranda em saúde coletiva no Instituto
René Rachou (Fiocruz Minas), a terapia ocupacional conecta pessoas ao que elas precisam
fazer ou ao que elas querem fazer. “É uma profissão que estuda o fazer humano, a ocupação
humana, considerando que o ser humano é um ser ocupacional”, afirma.
Onde atua?
Criança com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor
O terapeuta ocupacional estuda o desenvolvimento infantil e os marcos do desenvolvimento.
Com o brincar, ele pode estimular as partes motora, sensorial e neurológica da criança. Mas
não somente um brincar aleatório. Ele direciona brinquedos e atividades conforme a idade e a
necessidade de cada paciente. Em um bebê de poucos meses com atraso no desenvolvimento,
por exemplo, é preciso estimular sentidos como a visão e a audição, além do controle do
pescoço e o movimento de se virar;
Adulto que sofreu um acidente e teve a sua mão amputada
O terapeuta ocupacional cria soluções para que esse paciente possa realizar tarefas simples do
seu cotidiano com apenas uma mão: comer, beber, se vestir, escovar os dentes, pentear o
cabelo, tomar banho, ir ao banco, mexer no computador ou qualquer outra atividade ou
trabalho que ele necessite ou queira fazer. O objetivo é que o paciente possa executar suas
atividades independentemente de sua condição física.
Pessoa que sofre de algum transtorno mental, como a depressão
Nesse caso, o terapeuta ocupacional trabalha no desenvolvimento de uma rotina de atividades
diárias que seja satisfatória e crie um senso de propósito para o paciente, aumentando sua
autoconfiança, autoestima e independência. O profissional pode ajudá-lo em tarefas simples
de autocuidado, identificar e aprimorar habilidades que aumentem suas chances de conseguir
um emprego e propor novas maneiras para que ele ocupe seu tempo de forma prazerosa.
Comentários