De maneira geral, o câncer tem início em um
dos ovários. Embora em parte dos casos possa
haver a doença em ambos os ovários
(envolvimento bilateral), acredita-se que isso
ocorra de maneira metastática de um ovário
para o outro. Além dessa disseminação, as
células malignas frequentemente podem
acometer a cavidade pélvica e/ou abdominal,
podendo formar tumores que causam
compressão do reto ou da bexiga, além de
comprometer útero e/ou vagina. Em casos
mais avançados, a doença pode ainda
disseminar para outros órgãos como o fígado,
pulmão e osso, mais tardiamente.
Fatores de risco
Similarmente ao que ocorre com a maioria dos
casos de câncer de mama, os tumores
malignos de ovário surgem, em cerca de 80%
dos casos, por influência direta dos hormônios.
Infertilidade e questões associadas com maior
frequência aos ciclos menstruais mensais,
como menarca precoce, menopausa tardia,
nuliparidade (nunca ter tido filhos), entre
outras, assim como obesidade e tabagismo,
são os principais fatores de risco.
Entre os efeitos protetores estão o controle do
peso, alimentação equilibrada e prática de
atividade física, assim como o uso de
contraceptivos orais por pelo menos cinco
anos. Gestação, assim como a amamentação,
colaboram na diminuição do risco de
desenvolver câncer de ovário.
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