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SAÚDE EM FOCO

Informações importantes sobre vacina contra o sarampo

O Brasil assiste em 2018 ao retorno do sarampo, infecção que já foi considerada ;doença
comum na infância; décadas antes de ser eliminada do Brasil em meados dos anos 1990. São
dois surtos: em Rondônia (200 casos confirmados e 2 mortes) e no Amazonas (263 casos).
Quatro casos também foram registrados no Rio de Janeiro e estão sob investigação. Também
há notificações de 7 casos no Rio Grande do Sul.
O Ministério da Saúde acredita que vá conseguir controlar os surtos, mas ressalta que o
aumento das taxas de vacinação é importantíssimo para garantir o controle da doença.
Juntamente com o sarampo, o país também está atento à circulação e às baixas coberturas
vacinais da poliomielite.
O Brasil recebeu o registro de eliminação do sarampo pela Organização Mundial da Saúde em
2016. Recentemente, contudo, novos casos foram introduzidos no Norte do país por uma
combinação de não-imunizados brasileiros e infecções vindas da Venezuela.
;O sarampo é uma doença grave. A situação atual é triste porque é uma doença fácil de
controlar e o Brasil tinha controlado. Em 30 anos de profissão, nunca vi a doença no meu
consultório;, diz Isabela Ballalai, pediatra e presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de
Imunizações).
Adultos podem tomar a vacina, gestantes devem evitar, e a doença é altamente contagiosa —
com transmissão similar a da gripe.
Quem pode tomar a vacina?
Pessoas de todas as idades, diz Isabela Ballalai. O Ministério da Saúde, no entanto,
disponibiliza duas doses para os indivíduos entre 12 meses e 29 anos. Na rede pública,
também é possível a vacinação gratuita até os 49 anos (nesse caso, uma dose é administrada).
;Os indivíduos acima de 50 anos provavelmente já pegaram a doença e já estariam imunizados
pelas altas taxas de vacinação nos mais jovens. Mas nada impede que procurem a vacina
individualmente;, afirma Isabela.
Quem não pode?
Gestantes, casos suspeitos de sarampo, crianças menores de seis meses de idade e pessoas
imunocomprometidas (com doenças que abalam fortemente o sistema imune) .
A vacina é segura?
Sim, afirmam o Ministério da Saúde e a SBim (Sociedade Brasileira de Imunizações). Ela é feita
de vírus atenuado (enfraquecido) e em décadas de imunização no mundo inteiro, apenas casos
de alergia a produtos do leite contidos na vacina foram reportados.

Hoje, no entanto, há vacinas sem traços de lactoalbumina (proteína do leite da vaca).
Não lembro se tomei a vacina. Devo tomar?
;No sinal de qualquer dúvida sobre se tomou a vacina ou não, ou se teve a doença no passado,
vale tomar a vacina. Na pior das hipóteses, a pessoa vai se imunizar à toa; — Isabela Ballalai
(Sociedade Brasileira de Imunizações).

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